Muito se tem falado a respeito da recuperação de Andy Murray. O ex-número um mundial havia definido o seu regresso à competição para a presente temporada de relva, mas atravessou uma fase mais conturbada no processo que colocou os planos em risco. Mais recentemente, às palavras tranquilizadoras por parte da mãe seguiram-se as do próprio, reiterando a confiança no retorno à competição após Roland Garros.
Em declarações divulgadas pelo jornalista Stuart Fraser no seu Twitter, o britânico começa por confessar a apreensão causada pela lentidão que toda esta recuperação causou. “Tem sido muito lento. Está quase a fazer um ano [desde que está afastado] e é muito mais tempo do que aquilo que eu e a minha equipa esperávamos no inicio”, começou por admitir.
Ainda assim, logo de seguida Murray altera o tom, tecendo considerações mais otimistas. “Mas estou a ficar cada vez mais perto de voltar a jogar novamente. Voltei a treinar há alguns dias e espero regressar durante a temporada de relva”, sublinhou.
No que toca a Wimbledon — o seu Grand Slam predileto onde já triunfou por duas ocasiões (2013 e 2016) –, o jogador natural de Glasgow não resiste a uma previsão relativamente aos favoritos. O seu desejo é naturalmente entrar na luta e assim tentar contrariar o domínio que Roger Federer tem vindo a estabelecer em Londres.
“Espero estar lá [entre os candidatos], mas o Roger Federer tem obviamente um recorde fenomenal em relva. Ganhou por oito vezes em Wimbledon e por isso definitivamente estará lá bem alto como um dos favoritos. Contudo nunca se sabe, depende muito do sorteio”, concluiu.