Toni Nadal está de passagem por Roland Garros e falou, claro, do seu sobrinho

Toni--Nadal

A 122.ª edição de Roland Garros tem a particularidade de ser a primeira que Rafael Nadal está a disputar sem o acompanhamento técnico do seu tio e antigo treinador, Toni Nadal, após a parceria entre ambos ter conhecido o seu término no final da época de 2017.

Ainda assim, e porque naturalmente mantém debaixo de olho as prestações do seu sobrinho, Toni Nadal viajou para Paris, onde ficará nos próximos dias a acompanhar de perto o percurso do “rei” da terra batida.

Aos microfones do programa radiofónico El Larguero, da Cadena SER, o tio de Rafael Nadal esclareceu esta aparição no terreno. “Vim ver alguns jogos do Rafa. Se ele não estivesse a jogar Roland Garros, não teria vindo. Na segunda-feira estou de regresso a casa”.

“Agora já não sou tão crítico do Rafa, porque já não me diz respeito. Fui durante muito tempo, porque era o meu trabalho. Mas claro que se ele me pedir opinião sobre alguns dos seus encontros, com certeza que a transmitirei”, afirmou.

Rafael Nadal é, como não poderia deixar de ser, apontado como sendo o principal favorito à conquista do título de campeão de Roland Garros. Toni Nadal acompanha a opinião generalizada: “Vejo-o a jogar a bom nível. Creio que ele é um dos principais favoritos ao título, senão o grande favorito”.

No encalço do maiorquino de 31 anos estão, numa primeira linha, tenistas como Alexander Zverev e Dominic Thiem, em virtude dos respetivos momentos de forma. E Novak Djokovic? Bom, segundo Toni é imperativo não descartar o sérvio, ainda que este não esteja ao seu melhor nível. “Djokovic é um adversário muito perigoso, de dificuldade máxima. Mas depende muito de como é que ele está”, indicou.

Os dedos das duas mãos podem não chegar para contar o número de títulos de campeão de Rafael Nadal em Roland Garros, quando terminar a presente edição. E Toni Nadal não tem dúvidas que o reinado do seu sobrinho continuará nos próximos anos: “O Rafael é capaz de jogar durante mais três, quatro ou cinco anos, vamos ver. Para ser honesto, acho que ele pode vencer Roland Garros mais algumas vezes”, perspetivou.

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