Novak Djokovic era um homem satisfeito depois de ter eliminado, esta sexta-feira, o espanhol Roberto Bautista Agut, que é sempre uma autêntica “carraça” para os seus adversários, por devolver tudo e mais alguma coisa. O sérvio, que na ronda anterior já havia superado com nota positiva o teste frente a outro espanhol, Jaume Munar (o protegido de Rafael Nadal), está a consolidar a sua forma e a recuperar os seus níveis de confiança.
“Acho que foi uma ótima luta, que durou quase 4 horas [3h48]. Ele é daqueles tenistas que te obriga a lutar, não dá nada de borla. Tens que fazer por merecer a vitória. É evidente que eu não quero estar em court 4 ou 5 horas em todos os encontros, mas creio que este foi um ótimo teste. O último set foi, inclusive, o melhor que joguei até agora no torneio. E não me sinto cansado, essa é a boa notícia”, comentou o antigo número 1 mundial, em conferência de imprensa.
Na reta final do segundo set, quando “deu” o terceiro set point a Bautista Agut, Djokovic perdeu a cabeça e destruiu a raquete [vídeo abaixo], um momento de frustração que o sérvio não se coibiu de abordar na conversa com a imprensa.
“Não tenho orgulho neste tipo de ações, mas são coisas que acontecem. As emoções não são controláveis, pelo menos na minha opinião. É possível tentar evitar estes episódios que comprometem o foco e a compostura, mas é impossível controlar a emoção”, referiu.
Voltando propriamente ao confronto com o espanhol de 30 anos, que se encontra de luto pelo falecimento da mãe, Djokovic assegurou que a vitória alcançada no court Suzanne-Lenglen confere-lhe muita confiança para os próximos desafios. “Depois de 3 ou 4 horas, jogar desta forma e terminar o encontro frente a um jogador que comete poucos erros e devolve muitas bolas, é algo que me dá muita confiança”.
Coup dur pour la raquette #Djokovic #RG18 pic.twitter.com/ASnuP4xxIo
— Mohul_ 🇫🇷 (@Mohul_) 1 de junho de 2018