Elise Mertens volta a gritar “presente!” — e o melhor será mesmo dar-lhe a devida atenção

Elise Mertens

O nome de Elise Mertens não é novo e neste nosso espaço já mereceu, ao longo dos últimos meses, vários destaques. E agora volta a acontecer: porque se a tenista belga começou por brilhar em Melbourne, está novamente a fazê-lo em Paris — e com uma muito boa temporada em terra batida na bagagem, um sinal de alerta que merece ser levado a sério.

Com apenas 22 anos, a tenista belga já é a número 16 do ranking mundial. E se é verdade que as meias-finais alcançadas no Australian Open tiveram uma grande influência na sua impressionante escalada na tabela classificativa, esta não é uma história de sucesso de duas semanas. Muito pelo contrário: só este ano, a pupila da academia de Kim Clijsters já ergueu três troféus de campeã.

E dois desses (Lugano, na Suíça, e Rabat, em Marrocos) foram conseguidos nesta última série de torneios, ou seja, na terra batida. Resultado? 13 vitórias em 14 partidas disputadas na superfície à entrada para Roland Garros, com o único desaire a acontecer em Madrid… Para a número 1 mundial, Simona Halep. As adversárias já estavam, por isso, avisadas, e se em Melbourne o percurso de Elise Mertens foi surpreendente, em Paris só pode ser visto como algo esperado.

E um grito de “presente!” que agora, mais do que nunca, merece toda a atenção que lhe possa ser dada. Porque Mertens já provou que pode criar dificuldades a qualquer uma e o triunfo conseguido na manhã desta quinta-feira, por 6-3 e 6-4 sobre Heather Watson (na ronda anterior já tinha batido Lepchenko, no terceiro set), coloca-a na terceira ronda.

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