Até mesmo uma enorme campeã como Maria Sharapova (30.ª) está sujeita a recuperações impressionantes por parte das suas adversárias. A mais recente aconteceu esta terça-feira, em Roland Garros, mas a resiliência da antiga número 1 do mundo impediu que o seu nome entrasse diretamente para o lote de surpresas desta edição do torneio. Pelo menos para já.
De regresso ao Grand Slam parisiense pela primeira vez desde 2015, Sharapova venceu o primeiro set de forma inequívoca e liderou com break de vantagem no segundo. Cenário perfeito? Parecia que sim, mas Richel Hogenkamp (133.ª), uma holandesa de 26 anos que nunca entrou sequer no top 90, começou a acreditar que este podia ser o seu dia e, paulatinamente, foi regressando à discussão da contenda, até que, às páginas tantas, o duelo desembocou numa terceira partida.
Só que no momento da verdade, Hogenkamp não conseguiu manter a vantagem de 3-0 no derradeiro parcial e acabou por ver Sharapova encetar a recuperação, por 6-1, 4-6 e 6-3, garantindo assim a qualificação para a segunda ronda do torneio.
Averbada uma vitória que podia ter sido bem mais tranquila, a duas vezes campeã de Roland Garros já sabe que tem como próxima opositora a croata Donna Vekic (50.ª).