Richard Gasquet estava longe de imaginar que teria um primeiro encontro tão tranquilo nesta 122.ª edição de Roland Garros, porque apesar de dominar o histórico de confrontos frente a Andreas Seppi, a verdade é que o italiano, em dia sim, pode ser um adversário muito complicado de se derrotar. Mas hoje não foi, nem por sombras.
“Não esperava ganhar tão depressa, pois o Seppi é um bom jogador. Ele tem jogado melhor do que eu desde o início da época e é um tenista sólido. Claro que se antes do jogo me dissessem que ganharia assim, com certeza que assinaria logo”, frisou o antigo 7.º classificado mundial, em declarações prestadas ao L’Équipe.
Em suma, e porque a chuva veio impedir que a ordem de encontros para esta segunda-feira se cumprisse à risca, Gasquet mostrou-se satisfeito por ter feito o seu trabalho de forma rápida e sem interrupções. “Foi o cenário perfeito. Sinto-me a 100% e registei uma excelente vitória [6-0, 6-2 e 6-2 em 1h26]. Espero dar seguimento a este momento, porque é um prazer jogar aqui”, declarou.
Se não houver surpresas, ou seja, se as hierarquias pré-estabelecidas não forem violadas, Richard Gasquet e Rafael Nadal, que já se conhecem desde tenra idade, vão discutir entre si a passagem aos oitavos de final.
Contudo, antes de um eventual duelo com o “rei” da terra batida, o francês de 31 anos precisa de superar o tunisino Malek Jaziri (e Nadal de derrotar Simone Bolelli e, depois, João Sousa ou Guido Pella). “Primeiro tenho que derrotar Jaziri, que é um bom tenista. Mas, inevitavelmente, quando estás na mesma secção de Nadal, o cenário tende a ficar negro”, constatou.