Gonçalo Oliveira (221.º) chegou a Paris para disputar Roland Garros pela primeira vez na carreira sem grandes motivos para estar satisfeito com as suas recentes participações em quadros individuais, em virtude de cinco derrotas nos últimos sete encontros disputados.
Mas o que é facto é que esse momento menos bom foi superado no Grand Slam parisiense, com duas vitórias na fase de qualificação da prova (há mais de um mês que não vencia dois encontros seguidos), estando por isso à distância de novo triunfo de aceder pela primeira vez na carreira ao quadro principal de um dos quatro maiores torneios do mundo.
“Vencer é aquilo que nós procuramos todas as semanas e vencer em Roland Garros é ainda mais importante”, começou por salientar o tenista português, esta quarta-feira, em declarações ao RAQUETC.
As duas vitórias já averbadas não fazem Gonçalo Oliveira tirar os pés do chão, até porque o objetivo principal ainda não foi alcançado, mas dão-lhe confiança para continuar a evoluir o seu jogo.
“Penso que ainda não estou no meu melhor. No entanto, estou a melhorar semana após semana. Tive alguns problemas físicos que felizmente esta semana já não estou a sentir”, referiu.
O último adversário que o número 5 português vai defrontar na fase de qualificação é também aquele que, à partida, mais dificuldades lhe colocará. Trata-se do australiano Bernard Tomic (208.º), antigo 17.º classificado do ranking, que ainda só perdeu o seu serviço uma vez nesta semana e que veio com bom ritmo para Paris (finalista do Challenger francês de Aix-en-Provence).
“O Tomic é um adversário difícil, ex-top 20, mas vou tentar dar o meu melhor”, declarou Gonçalo Oliveira. O embate entre ambos vai decorrer na sexta-feira, dia 25, faltando apenas definir a hora e o court.