Richard Gasquet foi presença assídua no top 10 e nos lugares que o circundam durante vários anos, mas os constantes problemas nas costas têm-no impedido de nos últimos tempos jogar ao seu melhor nível.
No entanto, e ainda com alguns anos de carreira pela frente, o tenista francês de 31 anos não perde a ambição e não esconde que, como todos, também ele gostaria de vencer um torneio do Grand Slam.
“Seria um sonho, mas sou realista e é muito difícil. Cheguei por três vezes às meias-finais [Wimbledon 2007 e 2015 e US Open 2013], mas é cada vez mais complicado alcançar essas rondas”, admitiu o antigo número 7 do mundo, em entrevista ao jornal Marca.
Se vencer um Grand Slam é um sonho que dificilmente se tornará realidade, reposicionar-se em lugares mais cimeiros do ranking é algo que Gasquet (32.º) considera estar perfeitamente ao seu alcance. “Preciso de ser mais consistente, não ter lesões e realizar bons encontros. Acredito que não é impossível consegui-lo”, frisou.
Richard Gasquet, campeão da edição inaugural do Millennium Estoril Open, contou durante quatro anos com o acompanhamento de Sergi Bruguera e deixou rasgados elogios ao agora capitão espanhol da Taça Davis. “Ajudou-me muito no meu jogo, mas também na minha vida pessoal. É uma ótima pessoa e um ótimo treinador. Apesar de já não trabalharmos juntos, continuamos amigos”, destacou.
A poucos dias do início dos jogos dos quadros principais de Roland Garros, o francês que reside na Suíça não equaciona outro nome que não o de Rafael Nadal à conquista do título de campeão. A explicação é simples: “É o número 1 do mundo e o melhor da história a jogar em terra batida”, afirmou, antes de continuar: “O Rafa é um tenista muito querido em França. É uma excelente pessoa e tem uma postura correta em court. Apesar de já ter vencido Roland Garros muitas vezes [10], nunca teve um gesto arrogante para com o público”, salientou.