Um sobe, o outro desce. Rafael Nadal e Novak Djokovic mediram forças nas meias-finais do Masters 1000 de Roma e com a vitória do espanhol logo se soube que o sérvio, até então na 18.ª posição do ranking, iria descer — e bem. O que ainda faltava saber era se o maiorquino regressaria ao topo da tabela, e assim foi.
Na atualização do ranking ATP desta segunda-feira, 21 de maio, verifica-se pela quarta vez em 2018 uma alteração na liderança. Rafael Nadal, que começara o ano no topo, está de volta ao conseguir ultrapassar o “ausente” Roger Federer (que regressa ao circuito no próximo mês, em Estugarda) graças à vitória em Roma. Caso contrário, seriam pelo menos mais três semanas na liderança para o suíço.
Mas a grande alteração na classificação desta semana é mesmo a que diz respeito a Novak Djokovic: isto porque aos 30 anos, o tenista natural de Belgrado deixa, pela primeira vez desde 2 de outubro de 2006, o top 20 mundial — é, agora, o 22.º (desceu quatro lugares).
Um cenário que não deve, no entanto, ser visto com grande preocupação por parte dos seus seguidores (ou interessados por estas contas), dado que a partir do torneio de Wimbledon Djokovic praticamente nada tem a defender.
Há ainda a destacar a subida de três lugares por parte de Diego Schwartzman, que está cada vez mais perto do top 10 mundial (é o 12.º) e a de Denis Shapovalov, que ao subir três posições (para #26) e ver o seu compatriota Milos Raonic descer da 22.ª para a 28.ª se torna, pela primeira vez na carreira, no número 1 canadiano.
Pedro Sousa é o português que mais se destaca
No panorama nacional, Pedro Sousa subiu nove posições e está de regresso ao top 120 (é ele, aliás, que o fecha). Fruto das boas prestações em Braga, onde foi campeão, e Lisboa, em que fez meias-finais, o lisboeta chega a Roland Garros com confiança e pronto a competir já esta segunda-feira.
De resto, João Sousa desceu uma posição (48.º), Gastão Elias e João Domingues mantêm-se (107.º e 210.º, respetivamente) e Frederico Silva desceu 24 posições, para 311.º, ao perder os pontos relativos à conquista de um torneio Future há exatamente 52 semanas.