LISBOA – Dois anos, dois duelos entre João Monteiro e Taro Daniel no CIF – Clube Internacional de Foot-Ball. O portuense, que continua à procura da primeira vitória em quadros principais de torneios Challenger, tem tido pouca sorte nos sorteios do Lisboa Belém Open e esta terça-feira voltou a cair na primeira eliminatória.
Se em 2017 o tenista nipónico já era o claro favorito à vitória, desta vez ainda mais: é o número 82 do mundo e o seu último encontro antes de chegar à capital portuguesa tinha sido em Istambul, onde ganhou o primeiro título ATP 250 da carreira. Foi, por isso, algo surpreendente vê-lo a aceitar um wild card para regressar ao Lisboa Belém Open, onde apesar do ritmo lento entrou a ganhar (7-6[4] e 7-6[2]).
Porque “quem não arrisca não petisca”, João Monteiro entrou com a lição bem estudada: precisava de movimentar Taro Daniel de um lado ao outro do Estádio CIF no máximo de ocasiões possíveis. E o portuense assim o fez, aproveitando de forma exímia uma entrada em falso do mais cotado entre os jogadores que estão em prova.
Só que a experiência conta muito e apesar de ter estado longe do seu melhor, Daniel — que se mudou para Espanha aos 14 anos — conseguiu manter-se em jogo. Pelo menos o suficiente para, chegado o tiebreak, aproveitar a precipitação do portuense e fazer a diferença. Segundo set, vira o disco e toca o mesmo mas com números diferentes. Isto porque Monteiro voltou a quebrar primeiro (liderou por 4-1) e pareceu bem encaminhado para o parcial decisivo, mas “perdeu o gás” e acabou por ser o tenista nipónico de 25 anos a seguir para a ronda 2.