Rafae1 Nada1 cumpre tradição e sagra-se campeão em Monte Carlo

Falar do Masters de Monte Carlo é falar de Rafael Nadal. E falar de Rafael Nadal é falar de títulos. E títulos é o que não falta ao maiorquino de 31 anos, que não satisfeito com os 10 exemplares do torneio monegasco que tem na estante lá de casa, regressou a um local que lhe é tão especial para arrecadar mais um, o 11.º.

É certo que ninguém vence encontros antes de os jogar, mas dificilmente alguém apontaria outro nome que não o de Nadal para triunfar no principado. Porque Nadal é Nadal e em terra batida ele é o melhor. E porque além do troféu em jogo, o líder do ranking jogava precisamente para se manter no primeiro posto da tabela. E só o título lhe permitiria continuar à frente de Roger Federer.

Kei Nishikori apresentava-se como o derradeiro adversário a superar, mas a verdade é que nada conseguiu fazer para impedir Nadal de continuar a tradição. Se no primeiro set ainda ofereceu boa réplica, tendo sido inclusive o primeiro a registar uma quebra de serviço no encontro (2-1), no segundo não incomodou de forma alguma o número 1 do mundo, assistindo assim mais de perto ao triunfo anunciado do “touro de Manacor”.

Os parciais da vitória ficaram definidos em 6-3 e 6-2, ao cabo de uma hora e 33 minutos, e permitem a Rafael Nadal conquistar o título de campeão em Monte Carlo pela quinta vez na carreira sem ter cedido uma única partida (2007, 2008, 2010, 2012 e 2018), e o 31.º da categoria Masters 1000 (um belo 31, diga-se).

Onze. Once. Eleven. Undici. Elf. O “rei” de Monte Carlo é só um. Rafael Nadal e mais nenhum.

Hasta ahora, Barcelona!

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