CARCAVELOS – O Cascais NextGen Tour terminou da melhor forma possível para Frederico Silva, que em Carcavelos conquistou o terceiro título da temporada. Por isso, em declarações ao Raquetc o jogador das Caldas da Rainha mostrou-se naturalmente satisfeito com o resultado obtido não só nesta semana, como nos primeiros torneios que disputou em 2018.
“Estou obviamente muito contente. Depois de algum tempo parado, ter estes resultados dá-me motivação e mostram-me que o trabalho que fiz enquanto não pude competir está a dar os seus frutos“, disse já depois de ter dado os “parabéns ao Tiago [Cação] pelo ótimo torneio que fez. No primeiro torneio que fiz este ano a final foi contra o Tiago e agora, no último que faço em Portugal antes do Millennium Estoril Open, volta a ser contra ele, o que mostra que estivemos os dois muito bem nesta série de torneios.”
Já com troféus de campeão erguidos em Vale do Lobo, Loulé e, agora, Carcavelos (tendo ainda sido vice-campeão em Lisboa), Frederico Silva diz que “o mais importante é poder continuar a competir no máximo de torneios possíveis de forma saudável e continuar a evoluir. Esse foi um dos objetivo que consegui cumprir neste início de ano e para além disso ter conseguido garantir a presença no Millennium Estoril Open foi sem dúvida a cereja no topo do bolo.”
Esses quatro títulos (e três finais), que se traduzem em 23 triunfos, estão presentes no pensamento do jovem tenista português, que destaca serem “importantes para ter ganho pontos que vão ser muito importantes para daqui a uns meses conseguir voltar ao circuito Challenger”, outro dos objetivos que definiu para o ano de 2018. “Agora tenho alguns a defender, mas a partir de junho, feliz ou infelizmente, devido à minha lesão do ano passado, não terei mais pontos a defender e por isso vou tentar manter-me saudável porque acredito que posso continuar a subir na tabela.”
Como próximos destinos, Frederico Silva tem o Millennium Estoril Open e os dois primeiros torneios Challenger da época — em Braga e Lisboa. A propósito do ATP 250 português, o número 7 nacional ainda mantém a esperança de jogar diretamente o quadro principal: “Penso que o quadro principal ainda está em aberto. Depois do torneio que fiz no ano passado e destes Futures em que tenho jogado bastante bem acho que posso manter as esperanças de receber um wild card para o quadro principal.
Já em relação aos Challengers, Frederico (que vai subir ao 289.º posto da classificação) conta que vai “pedir uma ajuda à Federação Portuguesa de Ténis para tentar ter wild cards para os quadros principais.”