Chuva, chuva e mais chuva. Foi este o cenário de mais um dia de competição em Óbidos, que levou a que a jornada começasse consideravelmente atrasada e não se conseguisse concluir. Assim, a britânica Katie Boulter foi a única a conseguir garantir uma vaga na final de singulares e agora fica à espera da outra finalista, que será ou uma compatriota, ou uma antiga top 30 mundial.
Aos 21 anos, aquela que é vista como uma das maiores esperanças do ténis feminino do país (já é a 196.ª mundial) vai ter nova oportunidade de erguer, na Bom Sucesso Tennis Academy, o seu primeiro troféu em torneios de 25.000 dólares. Isto porque em outubro já tinha marcado presença numa final mas acabou por desistir, exausta devido à doença que a perturbou durante essa semana.
Tudo porque na jornada deste sábado confirmou o favoritismo que lhe era “dado” pelo estatuto de 2.ª cabeça de série ao derrotar a italiana Giulia Gatto-Monticone, mais velha (30 anos) e sexta candidata ao título — é a 262.ª do ranking –, por 7-5 e 6-4 em 1h41.
Não foi um duelo fácil, porque não só as duas jogadoras tiveram de aguardar cerca de sete horas até poderem entrar finalmente em campo como a tenista transalpina arrancou, logo de entrada, uma vantagem de 5-1. Depois, a britânica começou finalmente a jogar o seu ténis e arrecadou nove jogos consecutivos para dar início à recuperação.
Agora, a ex-finalista do Orange Bowl (conhecido como o Campeonato do Mundo de juniores) fica à espera do que vai acontecer na segunda meia-final, que só acontecerá na manhã de domingo. A também britânica Katie Swan (que venceu essa tal final de outubro) e a ex-top 30 Urszula Radwanska medem forças a partir das 10h30, isto porque quando os campos de Óbidos finalmente secaram deixou de haver luz natural suficiente para se dar início a mais um encontro.