Fabio Fognini entrou esta terça-feira em ação em Monte Carlo, onde conseguiu concluir o seu primeiro dia com sucesso com um triunfo por 6-4 e 7-5 frente a Ilya Ivashka (122.º). Ainda antes desse triunfo, o jogador italiano deu uma entrevista ao diário La Repubblica, onde abordou entre outros temas o seu futuro após terminar a carreira.
Quando questionado sobre se pensava retirar-se e eventualmente ser treinador, Fognini não disse que não, mas colocou alguns entraves, afirmando que há apenas um jogador no circuito que estaria nos seu planos.
“Se eu jogar mal, vou perguntar-me a mim mesmo sobre isso. Tendo o Federico [filho], começo a vê-la de uma maneira diferente, amadureci mais tarde. Eu só treinaria um jogador e apenas um: Nick Kyrgios“, revelou o tenista de 30 anos.
Durante a mesma entrevista, o tema do seu comportamento dentro de campo voltou a ser alvo de perguntas, com o número 20 mundial a reiterar que não é má pessoa, falando ainda da sua relação com a imprensa.
“Não sou uma má pessoa e qualquer um pode confirmar isso. Tenho pena [que pensem isso], é claro, mas já alguém perguntou a origem das minhas ações? A verdade é que em Itália somos demasiado adeptos”, disse, referindo-se à constante crítica a que está sujeito.
“Não tenho medo dos jornalistas, mas há alguns que ultrapassam os limites. Se é verdade que eu parto raquetes, também é verdade que há modos e modos de escrever. Posso dizer que desde o início que estava sob pressão e não consegui lidar bem com os media. Sou uma pessoa reservada e não gosto de ser exposto”, justificou-se.