Jogar, jogar e jogar. Eugenie Bouchard admitiu esta terça-feira, no seguimento de mais uma derrota (a sexta este ano), que precisa de estar a competir durante mais tempo, ou seja encadear uma série de vitórias que afaste de uma vez por todas esta fase negra em que se encontra a sua carreira desportiva. Por isso, uma incursão em torneios de categoria inferior é algo que está em cima da mesa.
“Sempre consegui jogar o meu melhor ténis quando disputei vários encontros seguidos, e é isso que preciso de fazer, talvez até jogando torneios menores [circuito ITF] e fases de qualificação. Não tenho problemas em fazê-lo. É preferível acordar e ir jogar do que ir treinar”, comentou a antiga número 5 do mundo, em conferência de imprensa, depois de ver Sara Errani seguir para a segunda ronda do WTA de Charleston (6-4 e 6-4).
Bouchard é a 111.ª classificada do ranking e o melhor que conseguiu fazer até ao momento na presente temporada foi chegar aos quartos de final do torneio de Taiwan — manifestamente pouco para uma tenista que chegou a prometer muito em 2014, quando alcançou a final de Wimbledon e meias-finais do Australian Open e Roland Garros. Desistir é um verbo que não sabe conjugar.
“Tenho que definitivamente tentar manter-me positiva e esperar que o rumo dos acontecimentos mude muito em breve”, frisou a canadiana de 24 anos, que vai procurar já na próxima semana dar um pontapé na crise no Claro Open Colsanitas, em Bogotá.
Recorde-se que numa entrevista recente a um jornal colombiano Eugenie Bouchard sublinhava que a sua prioridade neste momento é continuar a jogar ténis, não descartando ainda assim uma carreira no mundo da moda quando pendurar as raquetes.