LISBOA – Frederico Silva sagrou-se este sábado vice-campeão da segunda etapa do Cascais NextGen Tour, ao perder para o sul-africano Lloyd Harris na final do torneio Future que se jogou no Lisboa Racket Centre.
No final do encontro, o número 7 nacional falou com o RAQUETC e revelou que esta foi “uma semana muito importante para atingir um dos meus primeiros objetivos, que era garantir o regresso ao top 300 mundial. Em princípio vou conseguir chegar lá e é algo que sem dúvida me dá motivação e confiança para as próximas que aí vêm.”
Sobre o duelo em si, Frederico Silva teceu bastantes elogios ao sul-africano, que completou duas semanas “de sonho” em Portugal (de onde leva dois títulos): “Ele tem feito torneios muito bons e esta semana voltou a estar sempre cheio de confiança. Apesar disso sinto que esta semana fiz um jogo melhor contra ele do que na semana passada. Servi melhor, senti-me mais confortável e também tive as minhas oportunidades no tiebreak mas ele teve bastante mérito porque serviu sempre muito bem, não me dando grandes oportunidades para conseguir fazer o break. Estes jogadores que se baseiam muito no serviço são muito perigosos e deixam-nos sempre instáveis no encontro, mas sinto que apesar de tudo fiz um bom jogo.”
Agora, Frederico Silva — que começou o ano a ganhar os títulos em Vale do Lobo e Loulé — enfrenta uma semana de pausa antes do regresso à terra batida, onde não joga desde o mês de outubro. Essa pausa é, aliás, comum à do Cascais NextGen Tour, que assim faz a separação entre as duas primeiras semanas de competição, em piso rápido, e as duas últimas, em terra batida.
Por isso, o tenista da Felner Academy diz que vai precisar “de me adaptar mas também é para isso que servem estes torneios, para nos adaptarmos, ganharmos ritmo e mais jogos nas pernas. Não vão existir jogos fáceis mas espero fazer a melhor adaptação possível para conseguir bons resultados nos próximos torneios.”