Frederico Silva derrotado pela sua “besta negra” na final do Future de Lisboa

Frederico-Silva
Português de 23 anos tentava erguer o terceiro título da temporada

LISBOA – Pela terceira vez esta temporada, Frederico Silva lutava pela conquista de um título de campeão de singulares num torneio Future. Mas, ao contrário das anteriores, o jovem português não conseguiu vencer esta final e sai do Lisboa Racket Centre como vice-campeão da segunda etapa do Cascais NextGen Tour, onde já é líder da “corrida” ao wild card.

Para o derradeiro dia de competição no clube lisboeta a expetativa era grande, razão que levou cerca de 400 pessoas a aderirem em massa à jornada deste sábado. Mas Frederico Silva, que começou o ano a somar 11 triunfos consecutivos, voltou a encontrar em Lloyd Harris um adversário impossível de bater e acabou por perder pelos parciais de 7-6(2) e 7-6(2) quando estava decorrida 1h42 de encontro.

O duelo deste sábado foi o quarto da história entre o português (318.º ATP) e o sul-africano (293.º), respetivamente sétimo e quarto cabeças de série, que já se tinham defrontado há uma semana, em Vilamoura, onde Harris vencera rumo ao segundo título do ano.

Desta feita, a contenda foi mais equilibrada, com o jogador treinado por Pedro Felner a conseguir segurar todos os jogos de serviço até ao tiebreak do primeiro set, onde quatro erros lhe custaram a desvantagem no marcador. Ainda assim, o equilíbrio manteve-se, com Silva a conseguir conter as investidas do sul-africano, que como sempre se apoiou muito no serviço (disparou 13 ases, mas mais impressionante ainda foi o facto de ter vencido 93% dos pontos disputados no seu primeiro saque!).

Só que no segundo parcial o sul-africano de apenas 21 anos voltou a agarrar-se com unhas e dentes ao tiebreak para celebrar a segunda conquista em duas semanas em solo português — e que conquistas. É que apesar de ter chegado a Portugal já com 11 títulos, estes são os dois primeiros em Futures de 25.000 dólares, a rampa de lançamento perfeita para agora partir para Taiwan, onde participará num torneio Challenger.

Quanto a Frederico Silva, o número 7 nacional falhou a conquista do 3.º título do ano mas sai do Lisboa Racket Centre com mais uma final disputada (três em quatro torneios). E não só: pela primeira vez desde o começo do Cascais NextGen Tour, lidera a classificação do Road to Millennium Estoril Open, que no final das quatro semanas de competição oferece um wild card para a fase de qualificação do ATP 250 português ao representante luso com melhores resultados.

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