James Blake maravilhado com Tiafoe, destaca-o como futuro número um americano

James-Blake
Ex-número 4 do mundo e campeão de 10 títulos ATP, James Blake desempenha atualmente a função de diretor do Miami Open

Do topo da hierarquia mundial a diretor de um dos torneios mais importantes do circuito, o percurso de James Blake pelo mundo do ténis apresenta-se recheado de experiências e histórias para contar. O principal responsável pelo Miami Open – prova a decorrer até ao final da semana – submeteu-se à rubrica “Ask me Anything” do popular fórum Reddit, onde respondeu a um largo número de questões impostas pelos usuários.

Tratando-se de uma entrevista aberta, o norte americano deparou-se com perguntas transversais a um extenso leque de temas: desde uma análise à próspera carreira que protagonizou até o ano de 2013 até à curiosidade de partilhar o nome com o cantor… James Blake. Começou por revelar não ser ouvinte assíduo das músicas do seu homónimo (prefere John Mayer), preferindo refletir sobre os melhores momentos vivenciados enquanto jogador.

O meu melhor jogo foi a vitória frente ao Roger Federer nos Jogos Olímpicos. Ele é, na minha opinião, o melhor de sempre. Obter uma vitória sobre ele com o símbolo dos EUA ao peito foi bastante especial“, começou por revelar.

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A minha memória mais querida em termos de balneário foi provavelmente quando ganhámos a Taça Davis. A experiência de partilhar o balneário com a equipa foi um dos meus momentos favoritos – sentir que alcançámos algo em equipa”, recordou, aludindo à ultima conquista da Taça Davis por parte da seleção dos Estados Unidos da América, em 2007 na cidade de Portland.

Outro assunto incontornável prende-se com a alteração da localização do torneio Masters que dirige. Apesar dos vários elogios tecidos ao local atual, a verdade é que este será o ano da despedida de Key Biscayne. Quanto ao motivo, Blake explica. “Deve-se a uma necessidade de expansão. Queremos continuar a progredir e a melhorar o torneio ano após ano. No Crandon Park simplesmente ficámos sem espaço, tornando-se impossível remediar a situação aqui”, salientou, destacando que a mudança se trata de “uma grande oportunidade”.

Por fim, o antigo número quatro do ranking mundial não deixou de proferir a sua opinião no que concerne ao futuro do ténis norte-americano, destacando inclusivamente dois compatriotas da denominada NextGen, onde se inclui um dos nomes já confirmados para o Millennium Estoril Open. “O ténis masculino está a seguir um ótimo caminho. Diria que em cinco anos o número um americano será Frances Tiafoe ou Taylor Fritz“, concluiu.

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