Danielle Collins continua a encantar em solo norte-americano: depois de ter sido somente travada na quarta ronda em Indian Wells, a antiga vedeta universitária qualificou-se na última noite para as primeiras meias-finais da carreira no Miami Open após bater Venus Williams (8.ª), por 6-2 e 6-3. Após o encontro, Collins revelou o segredo do triunfo.
“Obviamente tenho um incrível respeito pela Venus, mas nestas coisas tens de te abstrair disso e focar apenas no teu ténis, jogando um ponto de cada vez e usando as táticas que tenhas definido com os teus treinadores. Foi exatamente o que fiz”, começou por analisar a primeira qualifier de sempre a atingir o top-4 em Key Biscane, citada pelo website da WTA.
Já com sete triunfos consecutivos na prova (sendo o mais recente o primeiro sobre uma top-10 mundial), a antiga atleta da Universidade da Virgínia revela que o trabalho duro acaba por colher frutos. “Tenho trabalhado arduamente toda a minha vida, por isso no final de contas sei que fiz tudo ao meu alcance para me colocar no melhor cenário possível. Se venço o encontro, é fantástico; caso perca, sei que ainda assim dei o meu melhor”, apontou.
Sobre o duelo propriamente dito contra a mais velha das irmãs Williams, a atual número 93 mundial reconhece que, apesar do resultado parecer desequilibrado, foi duro. “Foi um bocado traiçoeiro. O vento fez-se sentir um pouco. Estive a batalhar com o meu próprio serviço praticamente todo o embate. Portanto precisava de tomar o meu tempo entre os pontos e recompor-me”, disse Collins.
Agora, a um pequeno passo da primeira final da carreira a este nível, segue-se Jelena Ostapenko, uma tenista que Danielle Collins conhece dos tempos de juniores (enfrentaram-se no prestigiado Eddie Herr, em 2011). “Joguei com ela há já algum tempo, por isso estou realmente ansiosa agora que estamos mais crescidas para voltar a defrontá-la. É uma lutadora, venceu Roland Garros. Será mais uma oportunidade incrível para mim, e mal posso esperar por entrar em campo e ter um grande encontro”, terminou.
