LISBOA – O azar parece ter finalmente abandonado Frederico Silva e o jogador português está a aproveitar: livre de dores e lesões, o caldense começou 2018 da melhor maneira, ao conquistar dois títulos nos dois primeiros torneios que disputou, e esta semana já está nos quartos de final de mais um torneio.
Agora, no Future de 25.000 dólares que se joga no Lisboa Racket Centre, onde o Cascais NextGen Tour faz a última paragem antes de se “mudar” para a terra batida — a superfície do Millennium Estoril Open. Para isso, o número 318 ATP teve de superar o espanhol Pablo Vivero González, repetindo os triunfos dos quatro encontros que tinham acontecido até ao momento.
A contenda foi decidida em dois sets e para Frederico Silva o que houve a destacar foi o facto de ter conseguido “fazer as coisas melhor do que ontem”, ou seja, “servi melhor, respondi melhor e no fundo do campo também me senti mais confortável. Foi um bom jogo e é sem dúvida uma vitória importante”, disse em declarações ao RAQUETC depois daquele que foi o segundo encontro da semana no torneio lisboeta.
Segue-se novo desafio, em teoria o mais difícil da semana: um duelo 100% português com João Monteiro, o primeiro cabeça de série. Mas o frente a frente até joga a favor de Silva, que no circuito profissional venceu as duas meias-finais disputadas frente ao compatriota em 2017 (para além de um triunfo em júniores, há oito anos).
Sobre o adversário, Frederico espera “mais um bom jogo. O João está a fazer uma boa semana, a jogar bem, e sei que vai ser um jogo duro mas eu tenho feito bons jogos e estou com confiança, por isso acredito que posso fazer um bom jogo e passar às meias-finais”.
O encontro está marcado para a jornada desta quinta-feira e em jogo está não só um lugar nas meias-finais do 2.º torneio do Cascais NextGen Tour como uma posição privilegiada na corrida ao wild card que será entregue ao tenista português com melhores resultados no conjunto das quatro semanas.