Adquiriu o estatuto de mestre dos mestres no final de 2017 e ocupa atualmente o 4.º lugar do ranking mundial, mas nem por isso parte com grandes planos para a edição deste ano do Masters de Miami. Até porque, historicamente, é um torneio onde nem tem resultados por aí além. Grigor Dimitrov procura em Key Biscane regressar às vitórias depois de duas derrotas consecutivas (Dubai e Indian Wells).
“Definitivamente vou reduzir um pouco as minhas expectativas para este torneio, porque disputei poucos encontros nas últimas semanas”, afirmou o búlgaro em conferência de imprensa de antevisão ao torneio realizada esta terça-feira.
“Estou a começar a sentir o meu corpo em melhores condições. Passo a passo, eu só quero aprimorar o meu jogo e certificar-me de que estou a fazer o melhor que posso”, sublinhou Dimitrov, que nas sete participações anteriores em Miami nunca chegou sequer aos quartos de final.
Ainda assim, apesar dos resultados modestos que tem apresentado no segundo Masters da época, Dimitrov admite que este é um torneio que gosta de jogar. “É um torneio em que sempre quis sair-me bem e até tenho conseguido jogar relativamente bem ao longo dos anos. Mas nunca a um nível que eu realmente queria.”
O ano de Grigor Dimitrov começou com meias-finais em Brisbane, quartos de final em Melbourne e, mais recentemente, final em Roterdão. Daí para cá tem perdido algum gás, em parte devido a uma lesão num ombro que inclusive o impossibilitou de jogar o “seu” torneio em Sófia.
“Preciso de voltar novamente àquele ritmo de treinar diariamente e certificar-me que o meu corpo aguenta o esforço. E então sim, começarei a vencer alguns encontros. Progressivamente, espero regressar ao meu melhor nível”, desejou.
