Depois do nascimento da filha em setembro do ano passado, o mundo está agora perante o renascimento da mãe para o ténis. Após ter ultrapassado em sets consecutivos as adversárias das duas primeiras rondas, a campeoníssima admitiu que ainda estava longe do seu melhor nível. Mais tarde, foi a “mana” Venus que veio confirmar a veracidade dessas afirmações.
Um público de 10.000 espetadores assistiu ao vivo e a cores ao 29.º duelo entre as irmãs Williams que acabou por ter como desfecho o 12.º triunfo da mais velha (ver aqui). No rescaldo, a recém-mamã abordou a derrota de forma natural e descontraída, reconhecendo que necessita de atravessar um longo processo de readaptação, tanto a nível de jogo como mental.
“Obviamente que não foi fácil, mas foi bom jogar e voltar a entrar no ritmo”, começou por confessar antes de explicar as possíveis causas da eliminação. “Trata-se apenas dos nervos e da antecipação que sentes naturalmente. É um pouco de tudo que vem à tona durante um jogo e que não acontece em condições normais“.
.@Venuseswilliams emerges as the winner of #VenusSerena29!
The World No. 8 defeats sister Serena Williams 6-3, 6-4 to advance to the next round of @BNPPARIBASOPEN! pic.twitter.com/ibVJOVLhn2
— WTA (@WTA) 13 de março de 2018
Habituada a brilhar nos maiores palcos e a figurar como número um mundial, Serena tem bem presente que a prestação neste torneio não é, de longe, reveladora da sua real capacidade. “Felizmente não preciso de dizer que este é o melhor ténis que joguei e que acabei por perder. A minha margem de progressão é tremenda“, atirou.
“Por isso, tenho de apenas continuar a estabelecer a cada torneio que o meu objetivo é ser melhor que o último. Não quero andar para trás”, acrescentou concluindo.
Em relação a Venus, avança até aos oitavos de final da prova, onde terá como adversária a letã Anastasija Sevastova (20.ª do ranking), que tentará vingar a derrota concedida frente à norte-americana em 2016 na única partida jogada entre ambas.