Indian Wells. Djokovic, del Potro, Cilic e Zverev estão todos na mesma metade do quadro

Novak Djokovic
A recuperar de lesão, o tenista sérvio procura, em Indian Wells, o seu 6.º título / Fotografia: BNP Paribas Open

É já esta quinta-feira que se começa a jogar o quadro principal de singulares do primeiro ATP Masters 1000 da temporada. Ausentes, estão três dos jogadores que mais títulos conquistaram nos últimos anos — Rafael Nadal, Andy Murray e Stan Wawrinka — e ainda um par de franceses (Jo-Wilfried Tsonga e Richard Gasquet), mas num torneio com um leque tão grande há, na mesma, espaço para muito ténis, animação e, até, drama. Ou não fosse Indian Wells apelidado de “5.º Grand Slam da temporada”.

Dito isto, vamos ao sorteio: na metade superior está Roger Federer, o número 1 mundial e campeão em título, e na inferior Marin Cilic, que com a ausência de Rafael Nadal se torna no segundo jogador mais cotado em prova. A acontecer, a final seria uma repetição daquela que se viu no último Australian Open, mas até lá ainda há muito a jogar.

Se numa primeira fase o tenista helvético aguarda por Ryan Harrison ou Federico Delbonis, na sua secção Federer tem ainda os sempre perigosos Tomas Berdych, Fabio Fognini, Hyeon Chung (semi-finalista em Melbourne) e Dominic Thiem. Mais à frente, já nas meias-finais, poderia medir forças com Nick Kyrgios, mas Kevin Anderson — o primeiro nome confirmado para o Millennium Estoril Open deste ano e recentemente campeão em Nova Iorque e finalista em Acapulco — também está “à espreita”.

Metade inferior promete tanta ou mais animação

Se a primeira metade do quadro já permite antever bons duelos, o que dizer da segunda? Talvez o melhor seja irmos mesmo diretos ao assunto: Novak Djokovic, Juan Martin del Potro, o já referido Marin Cilic, Alexander Zverev, Jack Sock, Lucas Pouille, Diego Schwartzman (recentemente campeão no Rio), Kyle Edmund (semi-finalista na Austrália e também ele confirmado no Millennium Estoril Open), Kei Nishikori, David Ferrer e Milos Raonic têm todos os caminhos cruzados.

Nesta secção entra ainda o português João Sousa, que terá a dura mas possível tarefa de tentar repetir o triunfo de 2017 sobre Mikhail Youzhny para marcar encontro com o mais novo e talentoso dos irmãos Zverev na segunda eliminatória.

O que não é de surpreender, porque estamos a falar de um dos torneios mais importantes do calendário tenístico, mas não deixa de ser de louvar — é ténis ao mais alto nível garantido em todas as fases do evento.

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