Sem competir desde que chegou aos quartos de final do torneio de Wimbledon, Andy Murray está atualmente a recuperar de uma intervenção cirúrgica à anca e pode vir a regressar aos courts mais cedo do que inicialmente previsto.
Quem o diz são os órgãos de comunicação britânicos, como a BBC e o The Times, que esta quinta-feira escrevem que “a recuperação à operação está a correr bem” e o antigo número 1 mundial “está de volta ao ginásio, onde tem utilizado pesos e feito exercícios na bicicleta e outros aparelhos”.
Como tal, e porque os trabalhos de recuperação estão a correr da melhor forma, Andy Murray deverá estar prestes a regressar ao court para os primeiros exercícios com bola desde os dias que antecederam a operação. O prazo tinha sido indicado pelo próprio antes da intervenção e será, à partida, cumprido, o que significa que o regresso poderá vir a acontecer mais cedo.
A informação que é avançada desde o início é que o atual número 21 do mundo irá, se tudo correr bem, jogar o primeiro encontro do regresso na relva do emblemático Queen’s Club, mas os britânicos escrevem que “devido à boa recuperação, o regresso pode acontecer ainda antes” — talvez mesmo na terra batida.
Para se ter a certeza será, no entanto, preciso esperar, até porque como o próprio Andy Murray afirmou depois de se submeter à operação em Melbourne, “desta vez não quero que seja como em Nova Iorque ou em Brisbane, em que à chegada a um torneio não tinha a certeza do meu estado físico.”
Olhando para as contas, a verdade é que o próprio se sentirá tentado a regressar, por exemplo, em Paris caso se sinta pronto. Afinal, a defender nessa quinzena o ex-número 1 mundial tem nada mais, nada menos do que 720 pontos, relativos às meias-finais que alcançou (e onde só perdeu para Stan Wawrinka).
Mas o ranking é o menos importante, até porque na próxima segunda-feira — pela primeira vez em 10 anos — deixará de ser o número 1 do país (vai ser ultrapassado por Kyle Edmund) ao perder os 500 pontos ganhos no Dubai há um ano.