Vencedor do primeiro Grand Slam da temporada, Roger Federer colocou-se em excelente posição para poder regressar ao primeiro posto da hierarquia masculina já no mês de março.
O suíço defendeu com sucesso os 2000 pontos conquistados no Australian Open de 2017, ao contrário de Rafael Nadal que falhou a presença em Brisbane e não foi além dos quartos de final da edição deste ano do major australiano.
Este cenário colocou o suíço a apenas 155 pontos do primeiro lugar do ranking e as contas para o regresso a esse posto não são assim tão complicadas. Rafael Nadal tem 300 pontos a defender na primeira semana de março (final de Acapulco de 2017), ao passo que o suíço terá apenas 45 por ter perdido na segunda ronda do ATP 500 do Dubai.
Posto isso, esses pontos serão descontados. Federer passa a ter 9560 pontos e Nadal 9460. O maior problema para o número dois mundial será o facto de muito provavelmente não jogar no Dubai, não estando inscrito, sendo que a única possibilidade de o fazer será através de um wild card.
O wild card está com certeza garantido, mas será que Federer vai ‘forçar’ quando nunca o fez o ano passado por um objetivo que diz não ser prioritário? É pouco provável, mas pode acontecer.
Partindo do pressuposto que Federer não joga, Nadal está obrigado a chegar às meias-finais em Acapulco para evitar a ascensão do campeoníssimo helvético ao topo. Caso Federer opte por jogar e ganhe o torneio do Dubai, subirá automaticamente ao posto de número um mundial, independentemente de Nadal ganhar ou não no México.