Manda a tradição (e os contratos) que depois de vencer o Australian Open o campeão se dirija aos estúdios do Eurosport para uma das primeiras entrevistas. Assim o fez Roger Federer e durante a conversa com Mats Wilander e Barbara Schett no programa Game, Schett & Mats houve declarações muito interessantes da parte do suíço.
A mais mediática talvez a garantia de que espera voltar a Melbourne no próximo ano, mas a meio da conversa o ex-tenista sueco perguntou ao recordista de títulos em torneios do Grand Slam o que é que se segue na lista de invenções e como é que chega a pancadas como a que hoje executou. A resposta foi, no mínimo, interessante:
É um processo. Às vezes ao fazer coisas parvas chegamos a um bom sítio. Começou com o SABR, em que o Severin me disse para apanhar a bola ‘muito mais cedo’ e eu disse ‘assim?’. Ele respondeu ‘não, não dessa forma, mas sabes o que quero dizer’ e com o tempo trabalhámos sobre isso. Às vezes preciso de inspiração ou de uma ideia ou pista dos treinadores. Também acho que posso fazer mais serviço-volley, mudar mais a velocidade como tenho feito no segundo serviço para depois voltar a acelerar, etc, porque tudo isto é divertido para mim e quando me divirto jogo melhor e fico mais inspirado.
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