Simona Halep depois de salvar match points: “Pensei que se ela conseguiu eu também o conseguia fazer”

Simona Halep
É a terceira vez que a número 1 do mundo inscreve o nome na final de um Grand Slam / Tennis Australia

Simona Halep. É ela a segunda finalista do Australian Open, ao derrotar Angelique Kerber numa batalha emocionante — com contornos épicos, até — para se estrear na final do “Happy Slam”. O encontro, que começou da melhor forma para a líder do ranking WTA, acabou por se tornar num enorme mede forças, pelo que foi com naturalidade que a romena se apresentou aliviada na entrevista em campo.

“Foi mesmo muito difícil. Estou a tremer e muito emocionada por ter conseguido ganhar. Antes do jogo começar já sabia que ela é difícil porque ela é uma adversária muito complicada, que se mexe muito bem e bate bolas de qualquer lado. Estou muito feliz por ter resistido e ganho este jogo”, começou por dizer.

A vitória sobre Angelique Kerber foi a segunda de Simona Halep no “prolongamento” de um terceiro set, depois de na terceira ronda ter afastado Lauren Davis por 4-6, 6-4 e 15-13 em 3h44. Por isso, é sem surpresas que a romena se apresenta desgastada e é a própria quem o revela:

Depois de torcer o meu tornozelo decidi que ia lutar por cada ponto, ir até ao fim dando tudo o que tenho neste torneio e depois descansar. Por isso agora que tive dois encontros longos vou descansar muito depois deste torneio.

Apesar de ter sido “uma montanha russa, com altos e baixos”, Simona Halep preferiu destacar o facto de “nunca ter desistido, que é o que interessa porque se não desistes podes ganhar  sinceramente estou muito orgulhosa de mim própria.”

Uma final em que terá de correr muito

Na final do Australian Open, Simona Halep terá como adversária a mais descansada Caroline Wozniacki, que derrotou Elise Mertens por 6-3 e 7-6(2) na primeira meia-final do dia.

Sobre esse encontro, marcado para a jornada de sábado, a número 1 mundial sabe que “vai ser parecido com o de hoje. Vou ter de correr muito portanto tenho de descansar muito bem. Vai ser um grande desafio. Quando joguei a final em Roland Garros [perdeu para Jelena Ostapenko] disse que se voltasse a estar na mesma situação daria o meu melhor e seria mais corajosa e é isso que quero fazer: acreditar que tenho hipóteses de ganhar e jogar sem pensar no título. Se acontecer, acontece.”

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