Federação Portuguesa de Ténis assume gestão e anuncia renovações no Complexo Desportivo do Monte Aventino

Monte Aventino
Fotografia: Porto Lazer

É um complexo histórico e agora está prestes a conhecer uma nova fase: o Complexo Desportivo do Monte Aventino vai passar a ser gerido pela Federação Portuguesa de Ténis, que tem previsto um conjunto de investimentos com o objetivo de transformar o local portuense num “centro de excelência”.

O anúncio foi feito por Vasco Costa, Presidente da FPT, e Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto, na cerimónia da assinatura do protocolo entre as duas entidades e traz novidades relevantes para o panorama do ténis português.

É que no Monte Aventino vão ser construídos três campos de piso rápido cobertos, transformados três courts ao ar livre em cinco (dos quais pelo menos três serão de piso rápido), repostos os já existentes dois campos cobertos de terra batida e alterada a superfície do court central (que tem capacidade para cerca de 850 espetadores) de terra batida para piso rápido.

Segundo Vasco Costa, há a intenção de transformar o local “numa referência para a prática de ténis a nível nacional e internacional“, pelo que é desejo da Federação Portuguesa de Ténis e da Câmara Municipal do Porto “dotar o complexo de todas as condições para provas nacionais e internacionais e para grandes eventos ligados aos desportos de raquete”.

A concretização dos planos significará o regresso do Complexo Desportivo do Monte Aventino ao estatuto de um dos grandes palcos do ténis português, depois de em 2001 e 2002 ter organizado um torneio de nível WTA — e, quer antes, quer depois, ter servido de palco a várias edições de muitos outros torneios internacionais, de que é exemplo o Porto Open.

Conforme se lê no portal de notícias da cidade invicta, o investimento será concretizado nos próximos dois anos e “será integralmente suportado pela Federação Portuguesa de Ténis”, que nas palavras do autarca Rui Moreira “tem vindo a fazer um enorme trabalho em prol do desenvolvimento dos desportos de raquete, com o know-how e as condições para atribuir ao complexo outra dimensão e qualidade, praticamente dobrando a sua capacidade e dotando-o de um conjunto de valências que nós, Município, não poderíamos ou deveríamos desenvolver.”

  • Relacionado: “Porto Open. Do nascimento à maioridade é uma bonita aventura”, a reportagem RAQUETC que recorda a história e passou pelo Monte Aventino
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