Roger Federer já soma 12 vitórias consecutivas no Australian Open (7 em 2017, 5 em 2018) e a cada uma que passa mais extensas, curiosas e divertidas se tornam as entrevistas em campo realizadas pelo norte-americano Jim Courier, ex-número 1 mundial.
Esta quarta-feira, depois de derrotar Tomas Berdych, o helvético não só falou do duelo que venceu e do que aí vem como de assuntos mais “descontraídos”, como a personalização dos seus equipamentos e a influência que tem no design do departamento da Nike.
O campeão em título do Australian Open diz que “acho que a narrativa é muito importante no desporto: contarmos de onde vimos, o que fazemos, os sítios em que jogamos” e sobre a impressão que apresenta no calçado, à imagem do que faz sempre que joga num grande palco, revelou:
“Temos a estação [de comboios] porque não fomos autorizados a colocar o troféu. O troféu chegou a estar lá, chegou a estar lá, mas está tudo bem. O torneio tem de fazer o que tem de fazer”
A revelação deixou em aberto os motivos pelos quais a organização do Australian Open não terá permitido a Roger Federer e à Nike colocar a imagem de “Norman”, a taça que ergueu há um ano, depois de derrotar Rafael Nadal. Mas como o próprio diz, não é esse o foco. “Gosto da estação. Em Wimbledon também pomos outras coisas, como o London Eye, e acho que é muito bom e muito giro porque as pessoas também gostam de ver.”