Na ausência de Andy Murray, há esperança para o ténis britânico: Kyle Edmund continua a brilhar nos courts de Melbourne Park e esta terça-feira surpreendeu Grigor Dimitrov para se qualificar para as meias-finais de um torneio do Grand Slam pela primeira vez na carreira. E mais: é apenas o sexto homem da Grã-Bretanha a fazê-lo na Era Open.
Se é verdade que, aos 23 anos, o jovem britânico já tinha deixado um aviso ao derrotar Denis Shapovalov e Hyeon Chung em três sets para depois levar o mesmo Grigor Dimitrov também a um terceiro set no torneio de Brisbane, a sua campanha no Australian Open está a superar todos os resultados da carreira até ao momento. E a vitória sobre o búlgaro, por 6-4, 3-6, 6-3 e 6-4, é apenas a cereja no topo do bolo.
Porque nas rondas anteriores Kyle Edmund já tinha afastado jogadores como Kevin Anderson (6-7, 6-3, 3-6, 6-3 e 6-4), Denis Istomin (6-2, 6-2 e 6-3), Nikolaz Basilashvili (7-6, 3-6, 4-6, 6-0 e 7-5) e Andreas Seppi (6-7, 7-5, 6-2 e 6-3), todos eles com um poderio ofensivo que se revelou capaz de travar.
Esta terça-feira, o desafio era maior do que nunca e o número 49 do mundo correspondeu da melhor forma. Derrotou um dos melhores da atualidade, que há um ano tinha atingido as meias-finais e terminara 2017 com a conquista do Nitto ATP Finals, para se tornar num dos seis homens britânicos a marcarem presença em meias-finais de torneios do Grand Slam na Era Open.
Os outros são Andy Murray (já o fez em 21 ocasiões), Tim Henman (6), Roger Taylor (3) e John Lloyd e Greg Rusedski, que tal como Edmund o fizeram por uma vez. Até onde pode ir? Só ele sabe, mas para já tem um dia de descanso pela frente. Só depois terá de voltar ao court e totalmente recuperado, visto que terá ou Rafael Nadal ou Marin Cilic como adversário.
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