O Australian Open sempre foi o torneio do Grand Slam onde Tomas Berdych conseguiu ser mais consistente ao longo dos anos e este ano o tenista checo está decidido em prová-lo uma vez mais. E se o provou: este sábado, levou a melhor num “duelo de gigantes” que prometia muito, frente ao argentino Juan Martin del Potro, para chegar pela 10.ª vez à quarta ronda do “Happy Slam”.
E que dia está a ser este: ao mesmo tempo que Angelique Kerber e Maria Sharapova batalhavam na Rod Laver Arena e Novak Djokovic era assistido devido a problemas físicos na Margaret Court Arena durante o encontro frente a Albert Ramos, o checo e o argentino eram protagonistas do duelo do dia no quadro masculino.
No final, no entanto, o “bolo” acabou por ser menor do que prometia, com Berdych a levar a melhor ao fim de apenas três partidas — três sets onde pouco, muito pouco falhou e nos quais del Potro esteve quase irreconhecível, cometendo demasiados erros não forçados e apresentando um plano de jogo que não correspondeu à sua experiência, estando visivelmente desgastado pelos quatro sets que foi forçado a jogar pelo russo Karen Khachanov na ronda anterior (6-4, 7-6[4], 6-7[7] e 6-4).
Quem agradeceu foi, claro, o checo, número 20 do ranking mundial, que assim conseguiu vencer pelos parciais de 6-3, 6-3 e 6-2 em apenas 2h18 para somar a quarta vitória em nove encontros frente ao rival (que esta semana voltou pela primeira vez em quatro anos ao top 10 do mundo).
Com este triunfo, a que tanto dá as boas-vindas, Tomas Berdych chega à quarta ronda do Australian Open pela 10.ª vez na carreira. O Major australiano é, de longe, aquele em que o checo é mais consistente e a exibição deste sábado atesta isso mesmo. Agora, é descansar e apontar o foco ao encontro de segunda-feira, no qual terá como adversário o sempre irreverente e perigoso Fabio Fognini. O italiano, que é o 25.º cabeça de série, superou Julien Benneteau em cinco partidas, pelos parciais de 3-6, 6-2, 6-1, 4-6 e 6-3.
