Novak Djokovic, no encontro realizado este sábado respeitante à terceira ronda do Australian Open no qual venceu de forma autoritária Albert Ramos pelos parciais de 6-2, 6-3 e 6-3, deixou algumas dúvidas relacionadas com a sua saúde física, ao ser assistido pelo fisioterapeuta do torneio no fim da segunda partida, recebendo tratamentos na zona lombar.
Em conferência de imprensa que decorreu após o encontro, o sérvio garantiu que a lesão não levanta grandes motivos de preocupação. “Não é nada de especial. Quis usar o medical timeout porque precisava, mas ao mesmo tempo soube que não era nada de mais que poderia potencialmente colocar em causa a minha continuação no torneio”, confessou.
Para além disso, o atual número 14 mundial garantiu ainda que esta é uma situação perfeitamente natural tendo em conta a enorme paragem competitiva por que passou, algo pouco comum na sua carreira.
“Não joguei durante seis meses. Temos que ter isso em consideração. Joguei um jogo bastante duro contra o Gael Monfils há uns dias. Sei que isto não me aconteceu muitas vezes ao longo da minha carreira, ter algumas tensões musculares ou algo do género, alguns desafios a nível físico”.
E é tendo em conta esse período de paragem que Novak Djokovic está a ter um maior cuidado com os esforços a que submete o seu corpo. “Estou um pouco forçado a ser muito cauteloso com o que acontece diariamente, a ser muito dedicado ao meu corpo e ao treino”.
Na próxima ronda do Grand Slam australiano, Novak Djokovic irá defrontar Hyeon Chung, que na terceira ronda da prova conseguiu ser superior a Alexander Zverev.