Três encontros, três vitórias sem ceder qualquer set. Dificilmente poderia estar a começar melhor o regresso de Rafael Nadal ao Australian Open, um ano depois da chegada à final e agora como número 1 do mundo. O espanhol está em busca do segundo título em Melbourne e tem dado muito boas indicações.
Num encontro disputado na Margaret Court Arena — a Rod Laver Arena estava reservada para o encontro do dia, que colocou frente a frente a estrela da casa, Nick Kyrgios, e o ex-finalista Jo-Wilfried Tsonga –, o espanhol voltou a convencer. Desta vez, a “vítima” foi Damir Dzumhur. E não é que o bósnio, número 30 do mundo, tenha jogado mal. Não, mas Rafael Nadal está determinado em resolver o mais rápido possível os seus primeiros encontros e não deu margem de manobra ao adversário, vencendo por 6-1, 6-3 e 6-1.
Ao longo da 1h48 de encontro, o tenista maiorquino de 30 anos quebrou por sete vezes o serviço do bósnio (que este ano celebra 26 primaveras e ocupa a melhor classificação da carreira). Mas é importante realçar que, apesar do resultado e do domínio do vice-campeão em título, Dzumhur conseguiu, a espaços e de forma meritória, dar algum trabalho a Nadal, levando-o a trocas de bola que entretiveram os cerca de 7.000 espetadores presentes.
A vitória perante Damir Dzumhur segue-se às que Rafael Nadal já tinha somado sobre Victor Estrella Burgos (6-1, 6-1 e 6-1) e Leonardo Mayer (por 6-3, 6-4 e 7-6[4]) e coloca o número 1 do mundo na quarta eliminatória — que é o mesmo que dizer oitavos de final. Como próximo adversário, mais um tenista argentino: o “pequenino” e muito guerreiro Diego Schwartzman, que puxou dos galões para bater Alexander Dolgopolov pelos parciais de 6-7(1) 6-2, 6-3 e 6-3 e confirmar o estatuto de 24.º cabeça de série.
Recorde-se que na sua parte do quadro o jogador maiorquino tem ainda jogadores como Pablo Carreño-Busta, Nick Kyrgios, Jo-Wilfried Tsonga (que à hora da publicação deste artigo ainda se estavam a defrontar) e Grigor Dimitrov (que o levou a cinco sets nas meias-finais de há um ano).