De regresso à Rod Laver Arena, Roger Federer não perdeu tempo e carimbou o apuramento para a segunda ronda do Australian Open em três sets. O suíço só esteve 1h40 em campo e dominou do início ao fim do encontro, dando já uma amostra do que espera fazer nas próximas jornadas.
À semelhança do que aconteceu em 2017, o helvético chegou a Melbourne já com ritmo ganho em Perth. Este ano, no entanto, trouxe com ele o troféu de campeão (ganho ao lado de Belinda Bencic) e toda uma bagagem ganha ao longo dos últimos 12 meses, que o faz recuperar um estatuto — e uma pressão — que há uma temporada já não tinha.
Mas foi o próprio que, na conferência de imprensa de antevisão, afirmara “ver as coisas de forma mais descontraída” e foi assim mesmo que se apresentou em campo para defrontar Aljaz Bedene, que volta a representar as cores do seu país de origem. Como resultado, um triunfo rápido e seguro, muito seguro, pelos parciais de 6-3, 6-4 e 6-3.
Apesar de só se terem passado 100 minutos do primeiro ao último minuto, houve tempo para o suíço brilhar. Desde slam dunks à imagem de Pete Sampras a longos rallies, houve tempo para tudo e assim o suíço, atual detentor do troféu, deixa já uma amostra da forma em que se pretende apresentar nos próximos desafios.
E por falar em desafios, o próximo será frente a Jan-Lennard Struff (que bateu o wild card Soonwoo Kwon por 6-1, 6-2 e 6-4), sendo que na sua metade do quadro estão jogadores como Richard Gasquet, Juan Martin del Potro, David Goffin, Alexander Zverev, Stan Wawrinka e Novak Djokovic.