Começou da melhor forma o regresso de Novak Djokovic ao Australian Open, o palco entre todos os torneios do Grand Slam onde já foi mais feliz. O sérvio bateu Donald Young, por 6-1, 6-2 e 6-4, e está na segunda ronda.
Naquele que foi o seu primeiro encontro oficial desde o torneio de Wimbledon, o ex-número 1 mundial deu muito bons indícios — tal como já tinha acontecido no Kooyong Classic, quando bateu Dominic Thiem. E assim, no seu “jardim” (Melbourne Park já o viu erguer por seis vezes o troféu de campeão) conseguiu anular todas as investidas do norte-americano, 63.º do ranking.
Ao longo da 1h51 de encontro, Djokovic foi muito mais eficaz nos dois capítulos do jogo: o do serviço — com o seu “novo” serviço –, vencendo 79% dos pontos disputados com a sua primeira bola e 71% com a segunda; e o da resposta, onde dispôs de nada mais, nada menos do que 25 break points (dos quais converteu 6). Já Young, apenas conseguiu criar duas hipóteses para quebrar o serviço do jogador sérvio de 30 anos, fazendo-o por uma vez.
Na habitual entrevista realizada em court, o atual número 14 do mundo partilhou uma curta reflexão: “Nunca estive ausente por tanto tempo em toda a minha carreira. Nenhum atleta deseja lesionar-se, mas acho que me deu tempo para pensar e para estar com a minha família. Depois de seis meses nunca sabes como é que vais regressar, espero que tenham gostado.”
Agora, e como parte da busca pelo sétimo título em Melbourne (a acontecer, será um recorde absoluto mesmo considerando o período anterior à Era Open — que viu Roy Emerson vencer também por seis vezes), Novak Djokovic terá como adversário na segunda ronda ou o sempre perigoso e espetacular Gael Monfils, ou o jovem promissor espanhol Jaume Munar.