Uma estreia tranquila, segura, e no final uma entrevista em campo muito descontraída e animada. Roger Federer ultrapassou com distinção o primeiro desafio no Australian Open e foi chamado por John McEnroe a recordar a final e a temporada de 2017, de que fala com um enorme sorriso.
“A final com o Rafa foi épica. Parecia que as estrelas se tinham alinhado para os nossos regressos e jogar um encontro com tanta qualidade como aquele no regresso, perante este público, foi algo muito, muito especial”, começou por dizer o suíço de 36 anos sobre o duelo que lhe deu o troféu de campeão há exatamente 12 meses.
“O ano passado foi um conto de fadas e o ano passado foi o ano passado. É esse o problema, é essa a beleza de tudo. Está ‘guardada’, vai sempre estar e poderá ser o meu ano preferido entre todos os da minha carreira”, disse ainda Federer sobre o ano que o viu conquistar 7 títulos e regressar ao segundo lugar do ranking.
Questionado pelo ex-tenista norte-americano, também ele ex-número 1 mundial, sobre o que espera deste ano, Roger Federer fez uma breve reflexão com os pés bem assentes na terra. “Espero que corra bem, não tenho a certeza de que consiga correr tão bem. O último ano foi tão bom que estou preocupado e de certa forma sei que não vai ser [tão bom]. Estou um ano mais velho, há jogadores a regressar e o Rafa está em muito boa forma. Não controlo tudo.”
