Numa madrugada de maratonas, destacaram-se o fluorescente Edmund e o “pequenino” Schwartzman

Kyle Edmund
Jogador britânico foi o primeiro a sair por cima de uma longa batalha nesta edição do torneio / Fotografia: Luke Hemer/Tennis Australia

Ready? Play! O Australian Open 2018 arrancou na madrugada desta segunda-feira e com o primeiro dia chegaram grandes surpresas. Algumas em formato de maratona, outras de tal forma surpreendentes que nem ao marcador deram tempo de se compor. Entre eles, houve dois que se destacaram especialmente: o fluorescente Kyle Edmund e o “pequenino” Diego Schwartzman.

Como é habitual em qualquer torneio do Grand Slam, antes (e mesmo depois…) dos primeiros resultados praticamente todos os aspetos servem de “desculpa” para tema de conversa. E sendo a indumentária apresentada pelos jogadores um dos mais visíveis, é naturalmente sobra ela que caem grande parte dos comentários. Sobretudo quando as escolhas são mais duvidosas — pelo menos aos olhos dos internautas.

Veja-se o caso de Kyle Edmund. Horas depois de entrar em campo, o britânico viria a dar que falar pelas melhores razões possíveis, mas o que aconteceu primeiro foi uma “discussão” bem divertida sobre o seu equipamento. Isto porque o número 49 mundial é um dos jogadores representados pela Nike, que para este Australian Open desenhou um equipamento dividido na diagonal entre cor-de-rosa fluorescente e preto.

Mais tarde, o foco viria a ser apontado inteiramente ao encontro, e aproveitamos a deixa para fazer o mesmo. É que, em pleno Show Court 3, o tenista de apenas 23 anos começava a construir aquela que viria a ser uma das grandes vitórias do primeiro dia: deixou pelo caminho (6-7[4], 6-3, 3-6, 6-3, 6-4) o sul-africano Kevin Anderson, 12.º classificado no ranking e recentemente finalista do ATP 250 de Pune. Isto depois de ter fechado o ano de 2017 (no que a Grand Slams diz respeito) a fazer a estreia em finais, só perdendo para Rafael Nadal em Flushing Meadows.

O relógio continuava a avançar e as maratonas chegar. Depois de Kyle Edmund, foi a vez de Diego Schwartzman brilhar. E de que maneira. O “pequenino” argentino (tem apenas 1,67m, num universo tenístico com vários jogadores bem acima dos 1,80m) foi o primeiro a vencer uma autêntica maratona, indo à distância para superar Dusan Lajovic com os parciais de 2-6, 6-3, 5-7, 6-4 e 11-9, ao cabo de 4h02 de jogo.

A estas, seguiram-se outros encontros que foram só foram decididos no último set e que também merecem destaque:

  • Andrey Rublev derrotou David Ferrer, 7-5, 6-7(6), 6-2, 6-7(6), 6-2
  • Victor Troicki derrotou Alex Bolt, 6-7(2), 4-6, 6-2, 6-3 e 6-4
  • Yoshihito Nishioka derrotou Philipp Kohlschreiber, 6-3, 2-6, 6-0, 1-6 e 6-2
  • Damir Dzumhur derrotou Paolo Lorenzi, 3-6, 2-6, 7-6(5), 6-2 e 6-4
  • Ryan Harrison derrotou Dudi Sela, 6-3, 5-7, 3-6, 7-5 e 6-2
  • Anastasia Pavlyuchenkova derrotou Kateryna Kozlova, 3-6, 6-4 e 6-3
  • Katerina Siniakova derrotou Maria Sakkari, 6-2, 6-7(5) e 6-4

Clique aqui para ler outras notícias sobre o primeiro dia do Australian Open. 

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