Não há como fugir à verdade: David Ferrer levou a melhor sobre João Sousa na madrugada desta quarta-feira para carimbar o apuramento para os quartos de final do ATP 250 de Auckland, num encontro em que se exibiu a um nível digno dos “velhos tempos” que fizeram dele um dos melhores tenistas do mundo.
Naquele que prometia ser o duelo de desempate depois de um triunfo para cada lado (João Sousa venceu em Kuala Lumpur 2013, David Ferrer em Viena 2016), português e espanhol apresentavam-se de cores iguais no court central do evento neozelandês. Essas seriam, no entanto, as únicas semelhanças entre ambos: da idade ao estilo de jogo, apresentam leques bastante distintos.
E, desta vez, voltou a ser o ex-número 3 mundial quem falou mais alto. Agora, com um maior fosso no resultado visto ter dado poucas hipóteses de argumentação ao vimaranense, que ao mesmo tempo esteve longe do seu melhor ténis e falhou em fazer tremer a “parede” que é David Ferrer. Mas a forma encontrada pelo detentor de 27 troféus de campeão é, aliás, digna de não um mas vários destaques, tal foi o nível a que o tetracampeão do evento se apresentou na madrugada desta quarta-feira.
Para a história ficam os números e, no que diz respeito a este encontro, os parciais de 6-2 e 6-2 assinados pelo jogador natural de Javea, Espanha, ao cabo de 1h07. Esta conjugação de parciais vale a David Ferrer um lugar nos quartos de final do ASB Classic, onde vai encontrar ou Hyeon Chung ou John Isner. O quadro do torneio pode ser consultado aqui e é atualizado de forma automática com todos os resultados.