Não está a ser uma madrugada nada positiva para o ténis português: em Melbourne, Gonçalo Oliveira foi o primeiro representante nacional a cair, naquela que foi a sua estreia no Australian Open. Depois, seguiu-se a derrota de João Sousa no ATP 250 de Auckland e, agora, o desaire de João Domingues (177.º) no qualifying do primeiro Grand Slam do ano.
Uma edição que esteve prestes a ser histórica — não fosse a desistência de última hora de Pedro Sousa devido a lesão e a armada lusa estaria presente de forma inédita — está, assim, a começar com um sabor amargo.
Como aspeto positivo, os dois braços de ferro até agora apresentados. Quer Oliveira quer Domingues fizeram a estreia no “Happy Slam”, e à semelhança do que fez o portuense também o tenista natural de Oliveira de Azeméis conseguiu dar muito boa réplica, mas no final foi o canadiano Peter Polansky (139.º) quem conseguiu ficar com o triunfo.
Os parciais de 7-6(2) e 6-4, obtidos quando estava decorrida 1h30 de encontro, acabam com a caminhada de João Domingues, que se tinha estreado em torneios do Grand Slam na última edição de Wimbledon.
A esperança é a última a morrer
Apesar das derrotas de Gonçalo Oliveira e João Domingues, ainda há hipóteses de Portugal vir a contar com representantes na segunda fase da qualificação: à hora da publicação deste artigo, Gastão Elias enfrenta Jozef Kovalik na esperança de repetir a presença no quadro principal conseguida há um ano (foi travado por Nick Kyrgios). E, ainda durante a madrugada desta quarta-feira, será a vez de João Monteiro realizar o primeiro encontro da carreira em torneios do Grand Slam. O portuense medirá forças com Carlos Taberner.