O regresso de Novak Djokovic é dividido em dois atos e do primeiro o sérvio tem todas as razões para sair a sorrir. Senão vejamos: frente a Dominic Thiem, um dos melhores jogadores da atualidade, o ex-número 1 mundial não só venceu, como convenceu, deixando muito boas indicações naquele que foi o seu primeiro duelo em 6 meses.
À procura do ritmo de jogo necessário para conseguir lutar pelo título em Melbourne — e que não ganhou ao desistir dos torneios de Abu Dhabi e Doha para recuperar de um contratempo na mesma lesão –, Djokovic optou pelo regresso ao Kooyong Classic. Assim, foi neste palco histórico do ténis australiano (que chegou a acolher o Australian Open e que já na terça-feira tinha assistido ao primeiro encontro de Rafael Nadal) que jogou o seu primeiro encontro desde Wimbledon, em julho de 2017.
E que primeiro encontro. Sem contestações, Novak Djokovic apressou-se a causar dificuldades ao tenista austríaco e, de sorriso esboçado, aproveitar todos os segundos deste seu regresso aos courts, que terminou com a vitória por 6-1 e 6-4.
Porque todos os detalhes contam para atacar um torneio do Grand Slam da melhor forma, o por seis vezes campeão do “Happy Slam” não quer perder tempo e ainda esta quarta-feira participará num outro torneio. Será o Tie Break Tens, que reúne em Melbourne alguns dos melhores jogadores da atualidade (e não só — Lleyton Hewitt é um dos convidados) para se disputarem sets no formato de tiebreaks. No final, o vencedor leva para casa o prémio único, qualquer coisa como 250.000 dólares.
Um serviço… Diferente
Se o regresso já constituía, por si só, motivo mais do que suficiente para grande aparato, Novak Djokovic apresentou um novo movimento de serviço no regresso aos courts — o que contribuiu para a intensificação da conversa em torno do seu encontro frente a Thiem.
A partir das imagens televisivas, foi possível captar-se um movimento mais curto antes de bater na bola, como também é possível observar aqui.