O sempre controverso Bernard Tomic continua a dar que falar. Desta feita com mais um episódio da saga relativa à sua possivel participação no Australian Open.
Recuando um mês, em dezembro o australiano viu negada a atribuição de um wild card destinado ao quadro principal do Grand Slam por via da Tennis Australia e do diretor do torneio, Craig Tiley. Como alternativa foi sugerida a presença no play-off de atribuição de um convite, disputado a meio do mês, ao qual o tenista de 25 anos recusou, alegando que optaria por entrar em competição no qualifying.
Neste momento, às portas do inicio da fase de qualificação para o Happy Slam, adivinha-se cada vez mais provável a mudança de planos por parte de Tomic, e a consequente ausência do maior torneio que o seu país alberga. Quem o diz é o próprio diretor, citado pelo website australiano ABC.
“Ele não vai ter o wild card, por isso teria de passar pela qualificação, que no caso dos homens tem inicio na quarta-feira. Esperava que o Bernie se colocasse em posição de jogar, mas ele indicou que esse não será o caso”, anunciou Craig Tiley.
Torna-se assim cada vez mais provável a ausência daquele que é reconhecidamente um dos melhores tenistas aussies da atualidade, pecando “apenas” pela mentalidade e atitudes que tanto já marcaram a sua ainda curta carreira. De recordar que o jogador natural de Estugarda se encontra nesta posição muito devido ao seu péssimo ano de 2017, no qual venceu apenas 8 jogos em todo o período pós-Australian Open, onde competiu até à terceira ronda.
Ainda assim, Tiley mostra-se confiante de que tudo isto apenas se trata de “percalços no caminho” numa carreira que espera longa. E revela que ainda existe uma réstia de esperança no que toca à presença do atual número 140 do ranking, caso este mude de opinião nos próximos dias: “A lista de jogadores para o qualifying já está completa, mas há oportunidades de wild card para esta fase, é a única maneira de ele entrar”.