Manda a prudência que por vezes é preciso dar um passo atrás para depois dar dois em frente. Deste modo, não foi com surpresa que Timea Bacsinszky anunciou esta semana que não iria participar na 106.ª edição do Australian Open.
Sem competir desde Wimbledon devido a uma lesão mão direita, a antiga número 9 do mundo viu-se na necessidade de ir à mesa de operações para debelar o problema, não estando por isso ainda pronta como gostaria para participar num torneio da dimensão de um Grand Slam. A ausência é encarada com naturalidade e sem mágoas.
“Não estou particularmente triste. Fiz uma cirurgia há três meses. Tentar jogar em Melbourne seria uma pequena loucura, mas foi uma possibilidade que considerei nos últimos tempos. Mas entre jogar bem durante 20 minutos num treino e participar num torneio do Grand Slam vai uma grande distância, não é a mesma coisa”, salientou a tenista suíça, em entrevista ao Le Matin.
Timea Bacsinszky deixou claro que se é para competir, então é para “ser bem-sucedida”, descartando a hipótese de jogar só por jogar. “O meu pensamento é pertencer à elite e ser bem-sucedida em torneios do Grand Slam. Quando jogo uma competição, sou muito minuciosa”, frisou.
Aos 28 anos, e com quatro títulos WTA no palmarés, Bacsinszky tem como melhores resultados em provas do Grand Slam a presença nas meias-finais de Roland Garros (2015 e 2017) e nos quartos de final de Wimbledon (2015). O regresso ao circuito, ao que tudo indica, acontecerá no torneio de São Petersburgo (29 de janeiro a 4 de fevereiro).