Rogério Santos junta-se à elite das elites da arbitragem internacional

Rogério Santos

Se dentro das linhas o sucesso se conta pelos troféus conquistados, fora delas, na cadeira (e não só), são a categoria e os encontros arbitrados ou torneios supervisionados que ditam o resultado do esforço diário dos profissionais. E para Rogério Santos, o já bem experiente juiz árbitro português, o topo das distinções foi alcançado esta semana.

Na reunião anual realizada pela Federação Internacional de Ténis (ITF) em Londres, Inglaterra, o profissional português juntou-se ao restrito grupo de árbitros e juiz árbitros distinguidos com o certificado “Gold Badge” — o mais alto dos atribuídos.

Como Jorge Cardoso, juiz árbitro da Federação Portuguesa de Ténis, explicou ao RAQUETC, apesar desta categoria não ser necessária para marcar presença nos torneios do Grand Slam, faz com que os profissionais fiquem “habilitados a ir mais longe na competição e a terem mais eliminatórias da Taça Davis e Fed Cup”.

CINCO “NÍVEIS”

Como explica a Federação Internacional de Ténis, a certificação distribui-se por cinco categorias, sempre alcançadas de forma progressiva: o Green Badge, suficiente para um profissional arbitrar ao mais alto nível dentro do seu próprio país; o White Badge, que se divide nas categorias de árbitro de cadeira, chefe dos árbitros e juiz árbitro mas continua a ser uma certificação a nível nacional; e os Bronze Badge (apenas para árbitros de cadeira), Siler Badge Gold Badge, as certificações internacionais que são “vistas” nos eventos do mais alto nível, como os circuitos ATP e WTA, torneios do Grand SlamFed CupTaça Davis.

PORTUGAL DE OURO

Com a atribuição do gold badge, Rogério Santos junta-se a um restrito grupo de profissionais no ativo a ter a certificação. Entre eles, estão Carlos Sanches (gold badge como juiz árbitro), Carlos Ramos (que já arbitrou todas as finais do Grand Slam masculinas e a dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012) e Mariana Alves, que também marca presença regular em fases adiantadas de torneios do Grand Slam e finais, cumprindo ainda funções de juiz árbitro).

Mas a história dourada da arbitragem portuguesa não se fica por aqui: também Jorge Dias (considerado o melhor árbitro do mundo em 2011) foi Gold Badge nas duas funções (árbitro e juiz árbitro) e António Flores Marques foi Gold Badge como juiz árbitro.

Notícia atualizada às 10h43 do dia 21 de dezembro.

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