Frederico Marques: “Notou-se que o Gonçalo estudou muito bem o João”

BELOURA – Foi com muitos elogios que Frederico Marques começou por analisar em conversa com o RAQUETC o encontro de João Sousa frente a Gonçalo Falcão. A partida marcou a estreia do vimaranense no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto e terminou com o resultado de 7-5 e 7-6(5).

Questionado sobre se a forma do adversário os surpreendeu, Frederico Marques foi rápido a responder e, aliás, também muito elogioso em relação ao adversário: “Não, não nos surpreendeu. Sabemos que todos os atletas que estão aqui são os melhores de Portugal e que têm todos muita experiência. Neste caso, o Gonçalo é um autêntico guerreiro, um jogador muito sólido e experiente. Foi um muito bom jogo, houve muitas trocas de bolas a muito bom ritmo, variações com amorties, princípios de jogadas fortes e outros mais táticos para retirarem o adversário do ponto.”

A forma como o tenista cascalense se preparou para o encontro também mereceu destaque por parte do treinador: “Notou-se bem que o Gonçalo estudou bastante o João. Não sei se através de vídeos ou se falou com alguém que defrontou o João nos últimos tempos, em relação à sua posição e para onde é que ele joga as suas duas primeiras bolas, e penso que isso o ajudou muito. Foi um excelente encontro”, acrescentou ainda.

Se é verdade que “custou a arrancar”, o treinador do melhor tenista português de todos os tempos revelou-se satisfeito por “ver o João outra vez a vencer e a vencer em Portugal”, destacando que “este jogo deu-nos ritmo, pôs-nos na linha e penso que amanhã teremos um João mais forte.”

Sobre o adversário nos quartos de final, que será Tiago Cação, Frederico Marques recordou, à semelhança de João Sousa, que o jovem português “foi à nossa academia em Barcelona treinar há uns anos”, mas “agora é um jogador mais completo e experiente e de certeza que vai ser um encontro.”

À data da publicação do artigo que deu conta da vitória de João Sousa informámos que a “dupla” teria de correr para ainda poder assistir a um pouco do encontro e acabou por ser isso mesmo que aconteceu. “Vi um bocadinho do primeiro set porque ainda não tínhamos entrado. É um hábito que eu tenho, não por falta de respeito ao Gonçalo mas porque no ténis nunca se sabe se ganha ou perde e depois se o João ganha tento sempre evitar chegar ao encontro seguinte sem referências. E depois tive a sorte de ver a parte final, com o seu último break e o momento em que fechou o encontro.”

Total
0
Shares
Total
0
Share