Borna Coric reconhece que foram colocadas sobre si “altas expectativas”

Fotografia: USTA/Darren Carrol

Estávamos em outubro de 2014 quando um jovem de apenas 17 anos ousou derrotar Rafael Nadal, por 6-2 e 7-6(4), nos quartos de final do ATP 500 de Basileia. Daí para cá muita coisa mudou e Borna Coric, que chegou a ser apelidado de “Baby Djokovic”, já cimentou a sua posição entre o tão almejado top 100 mundial.

Esta semana no 51.º posto da hierarquia, o croata de 20 anos (foi 33.º em julho de 2015) recordou recentemente em declarações à Reuters a vitória sobre o maiorquino e mostrou ter os pés bem assentes no chão.

“Quando eu venci o Rafa naquela época e cheguei às meias-finais em Basileia, não acreditei que aquele fosse o meu verdadeiro nível. Tive um pouco de sorte e estava a lutar por todos os pontos. Ninguém sabia realmente como eu jogava. O primeiro ano pode ser bom para todos; foi algo que me colocou no mapa, criaram-se expectativas mais altas, mas a verdade é que o meu jogo não estava lá”, analisou.

Seguro de si e do caminho que está a construir, Coric encarou com naturalidade a queda no ranking. “Era apenas uma questão de tempo até começar a cair no ranking, porque não é possível ganhar partidas apenas lutando ou tendo sorte”, reconheceu.

Alexander Zverev é o tenista da nova geração que está num patamar mais elevado que todos os outros, mas Borna Coric, ainda que impressionado com o percurso do prodígio alemão, está focado apenas em si. “Não se trata de alcançar o Alex. Estou somente motivado para trabalhar no duro e concentrado na minha própria carreira. Esperava outros voos este ano, com certeza. Gostaria de fechar a época no top 25”, assumiu.

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