Caroline Garcia faz história com a “dobradinha” Wuhan-Pequim

Pela primeira vez na história, uma só jogadora venceu os torneios de Wuhan e Pequim no mesmo ano. Trata-se de Caroline Garcia, a jovem talento francesa há muito apontada como uma das futuras estrelas do ténis e que agora está a alcançar resultados que a colocam entre as melhores jogadoras da atualidade.

Com vitórias sobre Elina Svitolina e Petra Kvitova na bagagem à entrada para a grande decisão, a melhor jogadora francesa da atualidade tinha em Simona Halep, a nova número 1 mundial, o derradeiro desafio. E, à semelhança do que fez nas eliminatórias anteriores, ultrapassou-o com distinção, vencendo por 6-4 e 7-6(3).

E de repente, com a Asian Swing, a temporada transforma-se num ano de ouro para Caroline Garcia. É que depois do US Open, a número 15 do ranking mundial só conheceu a derrota num dos catorze encontros realizados. Foi em Tóquio, nos quartos de final e perante a então líder do ranking Garbiñe Muguruza.

Desde aí, “cresceu” e triunfou em 11 encontros consecutivos, números que fazem dela a primeira jogadora da história a vencer em Wuhan e Pequim no mesmo ano e a colocam no oitavo lugar da Race to Singapore, à frente da britânica Johanna Konta — elas que são precisamente as únicas jogadores com hipóteses de garantir a última vaga para o Masters feminino.

Mas há mais: com o título em Pequim, Caroline Garcia vai subir mais seis (!) lugares no ranking mundial, fixando-se na nona posição para passar a figurar entre as dez melhores do mundo pela primeira vez na carreira. A próxima paragem? Tianjin, também na China, onde é a primeira cabeça de série e mede forças na primeira ronda com… Maria Sharapova.

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