JAMOR – Concluído o primeiro dia do play-off do Grupo Mundial da Taça Davis, o capitão da equipa alemã dirigiu-se à sala de conferências de imprensa para analisar os dois encontros de singulares desta sexta-feira e falar um pouco do par de sábado, que considera muito importante para o desfecho da eliminatória.
“O Cédric é um grande competidor e em condições como estas torna-se ainda mais difícil batê-lo porque ele movimenta-se muito bem, é canhoto, consegue bons ângulos e conseguia sempre atacar a esquerda do João, o que o ajudou”, começou por analisar Michael Kohlmann em relação à vitória do s eu jogador, Cedrik-Marcel Stebe, frente a João Sousa na abertura do dia.
“Acho que o João esteve nervoso por causa de toda a pressão que existia. Toda a gente esperava que ele fizesse o 1-0 e acho que houve muitas coisas que ajudaram o Cedrik. Felizmente ficámos com o 1-0”, concluiu.
Depois dessa vitória, a Alemanha viu Pedro Sousa reagir da melhor forma à nomeação feita por Nuno Marques e empatar a eliminatória — resultado que conseguiu com a melhor vitória da carreira (6-2, 7-5. 7-6[5] frente a Jan-Lennard Struff, número 54 do ranking).
Por isso, Kohlmann não fica contente com o desfecho do dia: “Não fico satisfeito com o 1-1, não, mas claro que o aceito até porque estarmos a perder por 0-2 seria muito pior. Agora temos um grande jogo amanhã, o par, que pode ser decisivo para a eliminatória e por isso vamos focar-nos muito nele.”
Na conferência de imprensa, houve ainda tempo para que o técnico germânico deixasse elogios ao lisboeta, que fez “uma muito boa exibição, com muito poucos erros não forçados e aproveitou as oportunidades. As condições não ajudaram porque houve muito vento e o Jan tem um lançamento de bola muito alto em que sentiu dificuldades por causa disso, mas foram iguais para todos por isso claro que não é uma desculpa.”
