JAMOR – Já falta pouco, muito pouco, para o começo do play-off do Grupo Mundial da Taça Davis entre Portugal e Alemanha e Frederico Marques está “desejoso” pelo arranque de um final de semana que pode ser histórico para o ténis nacional.
Em declarações ao RAQUETC após o sorteio, que se realizou no Palácio Marquês de Pombal, o treinador de João Sousa disse que “vai ser uma eliminatória muito equilibrada e fantástica! Tanto para mim como para o João vai ser a primeira oportunidade de estar no Grupo Mundial e como todos sabem sempre foi um dos nossos objetivos poder marcar presença em todas as eliminatórias com a seleção e sempre dissemos que gostaríamos muito de chegar ao Grupo Mundial.”
Consciente de que “é uma caminhada muito difícil”, Frederico Marques destaca a “equipa fantástica” com que a seleção portuguesa conta neste momento: “Não é só o João. Temos o Pedro Sousa e o João Domingues a realizarem as suas melhores épocas, o Pedro quase no top 100 inclusive, o Gastão sempre com muita experiência de jogar Taça Davis e o Frederico Silva também tem muito bom nível e experiência caso seja necessário para um par. E depois o treinador e a equipa técnica, que também são muito bons. A equipa está super coesa.”
Marques mostra-se confiante de que Portugal vai estar “na máxima força e a jogar num dos campos mais bonitos do mundo”, pelo que não esconde estar “desejoso que chegue sexta-feira para ouvir o hino e os ver jogar e, claro, festejar no domingo se conseguirmos chegar pela primeira vez ao Grupo Mundial.”
Já sobre o conjunto alemão, o treinador português contou que “depois do sorteio comecei a ver ainda mais jogos deles na internet mas também já os vi muitas vezes no circuito, porque o João já competiu contra eles e fui tirando sempre apontamentos. Conhecemos muito bem o Puetz e o Struff, que jogam interclubes na mesma equipa que o João em Halle, na Alemanha, e jogámos há pouco tempo contra o Hanfmann, tal como contra o Stebe.”
A finalizar, Frederico Marques deixou o apelo: “O importante é que as pessoas venham apoiar como fizeram nas últimas semanas em que Portugal jogou em casa. O apoio foi fantástico e em eliminatórias a cinco sets ter o apoio constante dos portugueses é ótimo.”