Rafael Nadal teve esta quarta-feira o seu compromisso mais acessível nesta 137.ª edição do US Open. O número 1 mundial eliminou sem dificuldades o jovem russo Andrey Rublev, que idolatrava o maiorquino nos seus tempos de infância, e espera agora por Roger Federer ou Juan Martín del Potro nas meias-finais do último Grand Slam da época.
Caso o suíço vença o argentino, será a primeira vez que Federer e Nadal medirão forças em Flushing Meadows, algo que evidentemente não passou ao lado da conferência de imprensa do campeão da prova em 2010 e 2013.
“Não posso escolher o meu adversário, vamos ver o que acontece, mas se for o Roger é claro que seria especial, por ser a primeira vez aqui. Sinto que estou a melhorar, tenho que dar um passo em frente e creio que estou em condições de o fazer”, afirmou.
Além de bons rivais, Rafael Nadal e Roger Federer são amigos. O campeoníssimo suíço, de resto, marcou presença na inauguração da academia do “touro” espanhol, em Manacor. “Não quero parecer que sou o seu namorado, mas nós temos um bom relacionamento”, brincou Nadal, entre risos.
Federer procura o sexto título de campeão do US Open, Nadal o terceiro. “O Roger teve muito sucesso aqui, eu também tive algum. Considero que tanto o court como as condições de jogo estão boas para ambos”, afiançou.
Nadal não tem o talento natural de Federer, mas dificilmente encontramos no circuito tenista que trabalhe mais que o espanhol. “O talento é importante, mas o mais importante é ter a paixão de melhorar todos os dias”, frisou.
Juan Martín del Potro vai tentar impedir que decorra em Nova Iorque o 38.º capítulo da maior rivalidade da história do ténis. Mas a verdade é que, nesta altura, já está tudo a pensar no mesmo.