CoCo Vandeweghe indica o trunfo que lhe permitiu bater Karolina Pliskova

A norte-americana CoCo Vandeweghe foi a terceira tenista a qualificar-se para as meias-finais da 131.ª edição do quadro feminino do US Open, depois de as suas compatriotas Sloane Stephens e Venus Williams o terem feito na jornada de ontem.

De forma categórica, a pupila de Pat Cash eliminou a (ainda) número 1 mundial Karolina Pliskova (olá, Garbiñe), por 7-6(4) e 6-3, e em conferência de imprensa salientou a chave que esteve na origem desta boa vitória.

“Creio que houve momentos em que joguei bem os pontos importantes e considero que o meu maior trunfo hoje foi obrigá-la a jogar os seus jogos de serviço. Eu sei por experiência própria como é irritante ter um bom serviço e vê-lo constantemente devolvido”, analisou.

Vandeweghe, 22.ª da hierarquia, mostrou-se satisfeita com o seu desempenho no court. “Fiz um trabalho muito válido. Estou realmente feliz pela forma como consegui fechar o encontro, perante todo este público”.

Nascida em Nova Iorque há 25 anos e proveniente de uma família de grandes desportistas, CoCo Vandeweghe espera pela sua grande amiga e compatriota Madison Keys, ou Kaia Kanepi, da Estónia, nas meias-finais do torneio.

“A Madison é uma tenista que pode assumir o controlo do ponto e das trocas de bolas. Acho que se permitir que ela o faça, então a vitória estará mais perto do seu lado. Vai depender de mim fazer com que ela não tome o controlo do embate”, perspetivou.

Vandeweghe também deixou elogios a Kanepi, tenista com a qual perdeu no único confronto que jogaram até à data (Tóquio 2011). “É uma grande jogadora, ex-top 20 mundial. Já joguei frente a ela e sei o quão forte bate na bola”, recordou.

Note-se que caso Madison Keys saia vitoriosa do encontro com Kaia Kanepi, que começa às 00h00 de Portugal Continental, as meias-finais femininas serão totalmente constituídas por tenistas norte-americanas, algo que já não acontece desde 1981.

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